Golfinhos: quatro animais morreram durante performances nos Estados Unidos (Reprodução/Street View/Reprodução)
EFE
Publicado em 11 de março de 2019 às 18h37.
Tucson - O parque aquático Dolphinaris Arizona, na cidade de Scottsdale, nos Estados Unidos, decidiu não utilizar mais nenhum animal em seus espetáculos, após quatro golfinhos terem morrido em um período de 16 meses.
"Representantes de Ventura confirmaram à OdySea in the Desert que nenhum animal vivo será incorporado ao seu novo esquema de entretenimento", informou nesta segunda-feira a empresa que gerencia o parque.
A OdySea comunicou no dia 8 de fevereiro o fechamento temporário do Dolphinaris Arizona após ser noticiada a morte de Kai, um golfinho de 22 anos que teve de ser sacrificado devido a uma doença.
Esta morte ocorreu mês depois do falecimento de Khloe, de 11 anos, devido a complicações por um parasita. Antes disso, outros dois golfinhos já tinham morrido.
Desde então, o Serviço de Inspeção de Saúde de Animais e Plantas, do Departamento de Agriculturados EUA, começou monitorar o que acontecia dentro do parque aquático, que abriu as portas em outubro do 2016 com oito golfinhos.
Como parte das atrações o parque permitia que os visitantes interagissem com os golfinhos, inclusive nadassem com eles. Desde que foi inaugurado, Dolphinaris Arizona foi alvo de protestos de defensores dos animais que denunciaram que este não é o melhor lugar para esses mamíferos.
"Os golfinhos não podem viver em um tanque de concreto. Gostamos de saber que os golfinhos não farão mais parte deste tipo de atração, lamentamos que tenham ocorrido quatro mortes destes belos animais", disse Margot White, integrante do grupo Dolphin Free Az (sigla do Arizona). Os golfinhos que até então ficavam no parque aquático foram transportados para reservas.