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Após explosões, metrô só parou na estação seguinte, diz Rússia

Essa atitude do maquinista permitiu iniciar a remoção das pessoas imediatamente e ajudar os feridos

Explosões: entre 25 e 32 feridos foram transferidos para hospitais, dos quais seis se encontram em estado grave (Anton Vaganov/Reuters)

Explosões: entre 25 e 32 feridos foram transferidos para hospitais, dos quais seis se encontram em estado grave (Anton Vaganov/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de abril de 2017 às 13h46.

Moscou - O maquinista do metrô de São Petersburgo no qual ocorreu um atentado terrorista nesta segunda-feira não parou a composição até chegar à próxima estação, o que ajudou a remover os feridos e a salvar vidas, disseram os investigadores.

"O maquinista do trem onde aconteceu a explosão em um dos vagões agiu com sensatez em uma situação complicada. A explosão ocorreu entre duas estações, mas ele tomou a decisão absolutamente correta de não parar o comboio até chegar à próxima estação", afirmou a porta-voz do Comitê de Instrução russo, Svetlana Petrenko.

"Isto permitiu iniciar a remoção das pessoas imediatamente e ajudar os feridos", acrescentou a porta-voz.

Segundo os dados oficiais oferecidos pelo Ministério da Saúde da Rússia, o número total de mortos no atentado é de dez pessoas.

Desse total de vítimas, sete morreram no mesmo lugar da explosão, outra pessoa morreu na ambulância e outras duas já no hospital.

Entre 25 e 32 feridos foram transferidos para hospitais, dos quais seis se encontram em estado grave.

Em príncípio, as informações indicavam que tinham ocorrido duas explosões, mas o Comitê Nacional Antiterrorista (CNA) assegurou que a explosão ocorreu por volta das 15h (horário local) entre duas paradas do metrô, perto da estação central de "Tekhnologichesky Institut".

Além disso, outra bomba caseira foi desativada pela polícia especializada na estação do metrô de "Ploschad Vasstania", junto à principal estação de trens da cidade (Moskovski).

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