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Após dias de ataques, Hezbollah destrói câmeras de vigilância de Israel para impedir ações no Líbano

Grupo terrotista pretende limitar os movimentos do exército israelense na fronteira

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Mahmud HAMS/AFP)

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Mahmud HAMS/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2023 às 14h22.

Última atualização em 17 de outubro de 2023 às 15h11.

O grupo militante libanês Hezbollah disse nesta segunda-feira, 16, que começou a destruir câmeras de vigilância em vários postos do exército israelense na fronteira entre Líbano e Israel à medida que a tensão aumenta após a guerra israelense contra o Hamas.

O grupo busca impedir que o exército de Israel monitore os movimentos no lado libanês da fronteira, após dias de troca de tiros que deixaram pelo menos sete pessoas mortas, incluindo quatro combatentes do Hezbollah.

Há preocupações de que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, possa entrar na guerra contra Israel.

O político libanês integrante do Hezbollah, Hassan Fadlallah, disse no domingo que o grupo está pronto para todas as possibilidades, acrescentando: "Não queremos revelar qual é o próximo passo."

Ele afirmou que o próximo passo do Hezbollah "está ligado ao que está acontecendo em Gaza".

Na manhã desta segunda-feira, os militares israelenses ordenaram que as pessoas que viviam em 28 comunidades perto da fronteira com o Líbano iniciassem uma evacuação dos locais, indicando uma possível escalada nos conflitos.

A ordem militar afeta comunidades que estão num raio de 2 quilômetros da fronteira.

Para entender entre conflito Israel e Hamas:

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