Donald Trump e documento assinado por Kim Jong Un em cúpula em Singapura (Jonathan Ernst/Reuters)
Gabriela Ruic
Publicado em 12 de junho de 2018 às 04h02.
Última atualização em 12 de junho de 2018 às 04h06.
São Paulo - Os Estados Unidos e a Coreia do Norte irão trabalhar pela desnuclearização total na península coreana e irão normalizar as relações. É o que diz o documento assinado pelos líderes dos países, o presidente americano, Donald Trump, e o norte-coreano, Kim Jong-un, que sentaram lado a lado, sorridentes, para a imprensa internacional.
Estes são os pontos abarcados pelo acordo:
- Os países se comprometem a estabelecer relações de acordo com o desejo de seus povos pela paz e prosperidade;
- Irão unir esforços para construir um regime de paz estável e duradouro na Península Coreana;
- Reafirmando a Declaração de Panmunjon, de 27 de abril de 2018, a Coreia do Norte se compromete a trabalhar rumo à completa desnuclearização da Península Coreana;
- Os países se comprometem a recuperar os restos mortais de prisioneiros de guerra, incluindo a imediata repatriação daqueles já identificados.
O documento assinado entre eles, no entanto, não traz maiores detalhes sobre como se dará o processo de desnuclearização e nem quando ele irá começar, mas enfatiza o que foi acertado entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na ocasião do encontro entre eles em abril passado.
President Trump & Chairman Kim sign historic #Singaporesummit joint statement, the start of a new relationship. pic.twitter.com/uxmniY3neo
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) June 12, 2018
A revelação foi feita depois de horas de reuniões durante a cúpula histórica realizada na madrugada de terça-feira (horário de Brasília) em Singapura. O encontro era impensável até poucos meses, quando Trump e Kim trocavam farpas, ameaças e provocações que mergulhou o mundo em uma crise nuclear.