O presidente dos EUA, Donald Trump, aperta a mão do líder norte-coreano Kim Jong Un no hotel Capella, na ilha de Sentosa, em Singapura, em 12 de junho de 2018. REUTERS / Jonathan Ernst (Jonathan Ernst/Reuters)
EFE
Publicado em 12 de junho de 2018 às 00h07.
Última atualização em 12 de junho de 2018 às 00h07.
Singapura - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, iniciaram nesta terça-feira (data local) a segunda reunião da histórica cúpula em Singapura, desta vez com alguns membros das suas respectivas delegações.
Trump disse aos jornalistas que sua reunião de 48 minutos a portas fechadas com o líder norte-coreano foi "muito, muito bem", e Kim não respondeu a pergunta se estaria disposto a se desfazer de suas armas nucleares.
Por sua vez, Kim comentou no início do encontro com as delegações que estava grato por estar ali para "falar de temas importantes" e prometeu que colaborará com Trump, que garantiu: "Vamos trabalhar para resolver os problemas juntos".
A expectativa é que o segundo encontro dure 1h30, e nele também participam o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que se reuniu duas vezes com Kim em Pyongyang; e o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly.
Ainda pelo lado americano estava o assessor de segurança nacional de Trump, John Bolton, cujas declarações sobre a cúpula irritaram profundamente a Coreia do Norte no mês passado.
À direita de Kim Jong-un, estava Kim Yong-chol, considerado um dos seus principais colaboradores e uma das figuras mais importantes do regime norte-coreano nas questão das relações exteriores e espionagem.
Também participam Ri Yong-ho, atual ministro das Relações Exteriores norte-coreano, e Ri Su-yong, ex-chanceler e outra figura considerada muito próxima ao líder norte-coreano, já que foi embaixador na Suíça quando Kim Jong-un estudou na sua infância no país europeu.
A cúpula de hoje, cujo objetivo é debater o possível fim do programa nuclear de Pyongyang, é a primeira entre governantes dos dois países após quase 70 anos de tensões por causa da Guerra da Coreia (1950-1953), incluindo 25 de negociações frustradas sobre o chamado processo de desnuclearização norte-coreano.