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Após Brexit, Reino Unido planeja abrir bases militares na Ásia e no Caribe

Favorável a um processo rígido para o Brexit, Williamson pediu aos britânicos para que sejam "otimistas" sobre o futuro do país após sair da UE

Brexit: a saída do Reino Unido da União Europeia está prevista para acontecer em 29 de março. (Peter Nicholls/Reuters)

Brexit: a saída do Reino Unido da União Europeia está prevista para acontecer em 29 de março. (Peter Nicholls/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de dezembro de 2018 às 12h14.

Londres - O Reino Unido planeja abrir duas novas bases militares - no Caribe e no sudeste da Ásia - para ampliar sua presença internacional após deixar a União Europeia (UE), revelou o ministro da Defesa, Gavin Williamson, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal "The Sunday Telegraph".

Favorável a um processo rígido para o Brexit, Williamson pediu aos britânicos para que sejam "otimistas" sobre o futuro do país após sair da UE, o que está previsto para acontecer em 29 de março.

"Este é o nosso grande momento como nação desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando nos ressituamos de outra maneira, e podemos desempenhar o papel no mundo que o mundo espera que desempenhemos", argumentou.

O ministro afirmou ainda que "durante décadas" o ponto de vista nacional ficou deslocado devido ao debate sobre a integração à UE, e que "este é o momento de ser um verdadeiro agente global novamente", o que exigirá que as Forças Armadas tenham "um papel muito importante".

O Reino Unido já tem bases militares conjuntas no Chipre, em Gibraltar, nas ilhas Malvinas e Diego García, no Oceano Índico. Segundo o jornal, as novas podem ficar em Singapura ou Brunei, na Ásia, ou em Montserrat ou Guiana, no Caribe. EFE

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