Ataque na Bélgica: fontes judiciais disseram que o homem, que tinha entre 30 e 35 anos, estava com um cinto de explosivos (Francois Lenoir/Reuters)
EFE
Publicado em 21 de junho de 2017 às 06h47.
Bruxelas - O ministro do Interior da Bélgica, Khan Jambon, afirmou nesta quarta-feira que "se evitou" o pior, no ataque terrorista ontem à noite na estação Central de Bruxelas, onde um suposto terrorista provocou uma explosão sem deixar feridos e foi morto por militares presentes no local.
"Podemos dizer que foi evitado o pior", disse Jambon, em uma entrevista à rádio pública "RTBF".
O ministro não quis dar detalhes sobre se o suspeito não chegou a detonar uma carga explosiva maior e pediu esperar a entrevista coletiva que será realizada às 11h (horário local, 6h de Brasília), pela Promotoria federal, que investiga o caso como um "ataque terrorista".
Por volta das 20h30 (horário local, 15h30 de Brasília) de ontem, ocorreu uma pequena explosão na estação de trens no centro da capital belga e o suposto autor foi neutralizado por militares que patrulhavam a área.
Logo depois, a Promotoria confirmou que o suposto atacante não resistiu aos ferimentos e morreu e seu corpo foi identificado hoje, constatou a agência Belga.
Fontes judiciais disseram que o homem, que tinha entre 30 e 35 anos, estava com um cinto de explosivos.
Jambon não quis revelar a identidade do atacante, para não prejudicar a investigação.
O incidente criou um momento de pânico entre as pessoas e obrigou o esvaziamento imediato da estação e das ruas próximas.
De acordo com o comissário da Polícia da região de Bruxelas, os incidentes ocorreram nas escadas do salão principal da estação.
Um funcionário da empresa nacional de ferrovias SNCB disse para a imprensa local que suspeito explodiu uma "pequena mala" e que antes disso gritou "Alá é grande".
O tráfego ferroviário foi retomado hoje na estação Central, bem como os serviços de metrô.