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Após acidente, Chevron diz que planeja investir US$ 3 bi no Brasil

A afirmação foi feita embora não exista previsão de novas rodadas licitatórias, suspensas desde 2008 em meio a um processo de mudanças no marco regulatório

O valor supera os 2,1 bilhões de dólares que já foram investidos pela companhia no país desde 1997 (AFP/AgenciaPetróleo/Divulgação)

O valor supera os 2,1 bilhões de dólares que já foram investidos pela companhia no país desde 1997 (AFP/AgenciaPetróleo/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 19h25.

São Paulo - Apesar de ter tido atividades de exploração suspensas no Brasil, a norte-americana Chevron manifestou interesse de continuar participando dos leilões de blocos de petróleo no país, disse um alto executivo da companhia norte-americana nesta sexta-feira.

A afirmação foi feita embora não exista previsão de novas rodadas licitatórias, suspensas desde 2008 em meio a um processo de mudanças no marco regulatório para adequar o sistema às descobertas do pré-sal.

Segundo o presidente da companhia para a região de América Latina e África, Ali Moshiri, a Chevron pretende ainda investir 3 bilhões de dólares nos próximos três anos no Brasil. O valor supera os 2,1 bilhões de dólares que já foram investidos pela companhia no país desde 1997.

Segundo o executivo, estes recursos são destinados basicamente para o campo de Papa-Terra, também na bacia de Campos. Moshiri afirmou ainda que praticamente não há mais investimento previsto para o campo de Frade, uma vez que todo o desembolso planejado para este campo já havia sido feito.

"Pretendemos continuar participando de novas licitações de blocos exploratórios de petróleo no Brasil, se houver criação de valor e vantagens", afirmou ele em entrevista a jornalistas.


Sobre os projetos de perfuração da companhia, Moshiri afirmou que havia a intenção de ter um outro poço no campo de Frade, que chegaria à camada do pré-sal, e que está suspenso por ora. Mas acrescentou que a companhia pretende retomar este projeto quando a questão for resolvida.

Decisão precipitada

Ele disse ainda que "foi precipitada" a decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de suspender todas as operações de perfuração da petroleira.

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