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Apoio a casamento gay é alto em países desenvolvidos

Segundo pesquisa, 52% dos adultos nos países desenvolvidos apoiam a igualdade total no direito ao casamento

Pessoas caminhando durante a parada anual do orgulho gay no centro de Roma, na Itália (Max Rossi/Reuters)

Pessoas caminhando durante a parada anual do orgulho gay no centro de Roma, na Itália (Max Rossi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 10h24.

Nova York - A maioria dos adultos nos países desenvolvidos é favorável ao casamento homossexual ou a algum tipo de reconhecimento legal das uniões homoafetivas, e também ao direito de que esses casais adotem filhos, revelou uma pesquisa internacional divulgada nesta terça-feira.

A pedido da Reuters, o instituto Ipsos ouviu 12.484 adultos em 16 países, e concluiu que 52 por cento deles apoiam a igualdade total no direito ao casamento, enquanto 21 por cento apoiam o reconhecimento das uniões homossexuais, mas sem estender isso ao casamento pleno.

Apenas 14 por cento dos entrevistados se declararam contrários a qualquer tipo de reconhecimento, e 13 por cento disseram não ter posição definida.

O que vemos é que em todos os 16 países pesquisados há uma maioria a favor de permitir que casais do mesmo sexo tenham algum tipo de reconhecimento legal”, disse Nicolas Boyon, vice-presidente do Ipsos. Em 9 dos 16 países, vemos uma maioria absoluta em favor da plena igualdade para o casamento.

Quase 60 por cento da amostra total acha que os casais gays devem ter o mesmo direito que os heterossexuais para adotar filhos, e 64 por cento acham que homossexuais têm plenas condições de criarem filhos de forma bem sucedida.

Vemos maiorias em 12 dos 16 países apoiando a paternidade gay, disse Boyon.

Em Suécia, Noruega, Espanha, Bélgica, Canadá e França, onde o casamento gay já é legalizado, a maioria apoia direitos iguais, o que acontece também na Alemanha, Grã-Bretanha e Austrália.

Nos Estados Unidos, onde o reconhecimento jurídico para os casais homossexuais varia de Estado para Estado, 42 por cento apoiam o casamento gay, e 23 por cento defendem o reconhecimento jurídico.

A maior oposição ao reconhecimento jurídico das uniões acontece em Hungria, Coreia do Sul, Polônia e Japão, onde 37 por cento das pessoas disseram não ter opinião formada.

O que há em comum entre Hungria, Coreia do sul e Polônia é que eles são disparadamente os países que têm o menor percentual de pessoas que declaram ter um parente, colega ou amigo que seja gay, lésbica, bissexual ou transgênero”, disse Boyon.

Cerca de um terço dos entrevistados declarou que sua atitude com relação ao casamento homossexual mudou nos últimos cinco anos. O apoio às uniões homossexuais é maior entre pessoas que declaram ter um parente, amigo ou colega LGBT.

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