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Apesar do terremoto, cúpula da Unasul acontecerá no Equador

Segundo o ministro das Relações Exteriores, é importante que o encontro seja bem-sucedido, também dadas as circunstâncias do Equador


	Terremoto: "Eu acredito que os chefes de Estado vão se solidarizar"
 (Henry Romero / Reuters)

Terremoto: "Eu acredito que os chefes de Estado vão se solidarizar" (Henry Romero / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 11h57.

Quito - O ministro de Relações Exteriores do Equador, Guillaume Long, voltou a dizer nesta terça-feira que, apesar do terremoto do último fim de semana, no próximo sábado será realizada a Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), como estava previsto.

"Vamos ter a cúpula de Unasul no sábado. Não vamos cancelar", disse Long à rede "Gama TV", ao abordar as gestões internacionais para apoiar os afetados do terremoto de magnitude 7,8 graus que sacudiu Equador no sábado passado.

Segundo ele, é importante que o encontro seja bem-sucedido, também dadas as circunstâncias do Equador.

"Eu acredito que os chefes de Estado vão se solidarizar", acrescentou.

Na agenda da Unasul constava uma reunião para o sábado na sua sede em Quito, quando a Venezuela receberia do Uruguai a presidência temporária do grupo e quando tratariam temas relacionados à saúde, o fomento à cidadania universal e a situação econômica da região, entre outros assuntos.

A Cúpula da Unasul será realizada em um momento de grande dificuldade para o Equador devido ao terremoto que deixou, até o momento, 413 mortos, mais de 2 mil feridos, dezenas de pessoas desaparecidas e centenas de afetados.

A Unasul é integrada por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

De acordo com Long, navios colombianos saíram hoje de Tumaco com água e mantimentos para ajudar os afetados do terremoto. A previsão é de que as entregas cheguem ao país em, no máximo, quatro dias.

Ele agradeceu a ajuda da comunidade internacional e comentou que 654 especialistas estrangeiros trabalhando na zona do desastre.

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