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Apesar da permissão de Malta, navio Lifeline segue no Mediterrâneo

As autoridades de Malta aguardam o compromisso dos países europeus em abrigar os mais de 200 imigrantes a bordo do navio

O navio está há seis dias no Mediterrâneo com aproximadamente 230 imigrantes a bordo em condições dramáticas (Jon Nazca/Reuters)

O navio está há seis dias no Mediterrâneo com aproximadamente 230 imigrantes a bordo em condições dramáticas (Jon Nazca/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de junho de 2018 às 09h49.

Última atualização em 27 de junho de 2018 às 09h50.

Roma - A ONG alemã Lifeline, cujo navio está há seis dias no Mediterrâneo com aproximadamente 230 imigrantes a bordo em condições dramáticas, anunciou que Malta permitiu a entrada da embarcação em suas águas territoriais para se resguardar do mau tempo, mas ainda não tem autorização para atracar.

A ONG, que fretou um navio com bandeira holandesa, explicou no Twitter que receberam uma mensagem do Centro de Coordenação de Resgate de Malta onde permitiram entrar em águas territoriais para se resguardar do vento e receberam coordenadas para se posicionar.

No entanto, eles ainda não receberam instruções de Malta, apesar de que na terça-feira houve o anúncio de que seriam autorizados para atracar.

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse ontem que Malta deu sua autorização para que o navio atracasse em seus portos, mas as autoridades maltesas ainda não deram a permissão, pois aguardam que os países europeus cuidem dos imigrantes a bordo.

A ONG alemã pediu para as autoridades maltesas a permissão de pelo menos se aproximar das costas da ilha para se proteger das altas ondas e ventos fortes, já que muitas das pessoas a bordo estão gravemente enjoadas e o tempo deve piorar.

Três dos imigrantes tiveram que ser transferidos para a clínica do navio pelas suas más condições de saúde, acrescentaram.

O fundador da ONG alemã, Axel Steier, disse à Agência Efe que o ministro do Interior da Alemanha, Horst Seehofer, está bloqueando a entrada do navio em Malta, já que o resto dos políticos europeus "mostraram vontade de resolver a situação".

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