EUA: As autoridades esperam ter mais informações sobre intercambiabilidade de doses no futuro (Chris Aluka Berry/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de setembro de 2021 às 15h50.
O vice-diretor da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA a Anvisa americana), Doran Fink, disse que não há dados suficientes para apoiar que a dose de reforço da vacina fabricada pela Pfizer, em parceria com a BioNTech, contra a covid-19 seja aplicada em pessoas que receberam imunizantes de outras fabricantes, como Moderna ou Johnson & Johnson.
A afirmação foi feita durante uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização, que assessora o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA.
"Não há dados disponíveis para informar a intercambiabilidade de uma dose de reforço de uma vacina com a série primária de outra vacina", disse Fink.
As autoridades esperam ter mais informações sobre isso no futuro. O Instituto Nacional da Saúde disse, em junho, que está estudando a administração de doses extras da Moderna para pessoas que receberam as vacinas da Pfizer, Johnson & Johnson e Moderna.
A expectativa é que o FDA autorize em breve as doses de reforço da Pfizer-BioNTech para pessoas que receberam duas doses desse imunizante. A agência disse, porém, que precisa de mais tempo para revisar o uso de doses extras das vacinas fabricadas pela Moderna e J&J.