Antes de ser senador, Romeu Tuma foi delegado, diretor da Polícia Federal e secretário da Receita (Roosewelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2010 às 14h10.
São Paulo/Brasília - Morreu hoje (26), às 13h, no Hospital Sírio-Libanês, onde estava internado desde o dia 1º de setembro, o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP). O senador deu entrada no hospital com quadro infeccioso de afonia e, no último dia 2, foi submetido a uma cirurgia para colocação de um dispositivo de assistência ventricular chamado Berlin Heart.
O Hospital Sírio-Libanês não confirmou a causa da morte de Tuma, que tinha 79 anos.
Segundo assessores de Tuma, o corpo do parlamentar será velado na Assembleia Legislativa do São Paulo. Político e policial de carreira, Romeu Tuma foi senador pelo PFL, hoje Democratas, no primeiro mandato, em 1995, quando obteve 5,5 milhões de votos. Em 2002, com 7,2 milhões de votos, Tuma reelegeu-se para mais oito anos na Casa. Em 2007 trocou de partido e filiou-se ao PTB.
Neste ano, Tuma concorria ao terceiro mandato, mas, por causa do agravamento dos problemas de saúde, teve que interromper a campanha. No Senado, além da Corregedoria-Geral, Tuma ocupou cargos estratégicos, como o de 1º secretário da Mesa Diretora, em 2003.
Como policial, Romeu Tuma foi diretor de Polícia Especializada de São Paulo no período da ditadura militar, entre 1977 e 1993. No goveno de Fernando Collor (1991-1992), ele chegou ao topo da carreira, tendo sido nomeado para exercer simultaneamente os cargos de diretor-geral da Polícia Federal e secretário da Receita Federal.