Agência de Notícias
Publicado em 17 de outubro de 2024 às 09h54.
Última atualização em 17 de outubro de 2024 às 09h59.
Jimmy Carter, que completou 100 anos em 1º de outubro, tornando-se o mais longevo de todos os ex-presidentes dos Estados Unidos, votou antecipadamente na atual vice-presidente e candidata pelo Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris.
Carter, que está em cuidados paliativos desde fevereiro de 2023, enviou seu voto pelo correio nesta quarta-feira, de acordo com Jason Carter, neto do ex-presidente americano, que governou de 1977 a 1981.
Também do Partido Democrata, Carter completou um século de idade em sua casa em Plains, no sudoeste da Geórgia.
O período de votação antecipada começou na terça-feira com números recordes nesse estado, um dos sete considerados decisivos na disputa entre Kamala e o ex-presidente e candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, que vai definir quem será o novo principal morador da Casa Branca.
De acordo com números oficiais, mais de 250 mil pessoas foram às urnas até o meio da tarde de ontem, uma quantidade de eleitores que supera o recorde anterior de 136 mil registrado na eleição de 2020.
Hoje pela manhã, uma grande placa com o número 100 foi colocada no gramado norte da Casa Branca para comemorar o aniversário de Carter, a quem o presidente dos EUA, Joe Biden, parabenizou em mensagem de vídeo na qual expressou admiração por ele, por sua “visão esperançosa” para o país e seu “compromisso com um mundo melhor”.
Quem também o parabenizou foi o ex-presidente Barack Obama, que elogiou Carter em um vídeo divulgado em redes sociais.
Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002 por seus esforços para encontrar “soluções pacíficas” para conflitos internacionais.
O 39º presidente dos EUA ficou apenas quatro anos no cargo, principalmente devido ao impacto da crise dos reféns americanos no Irã em 1979.
Depois de deixar a Casa Branca, o líder democrata continuou a influenciar a vida política do país a partir de uma perspectiva progressista, por outro lado muito criticada pelos mais conservadores.
A partir do Centro Carter, desde 1982, ele promoveu avanços na observação de eleições, direitos humanos e saúde pública em todo o mundo. O ex-presidente também escreveu cerca de 20 livros desde que deixou a presidência.