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34 pessoas morreram em protestos após as eleições na RDC, diz ONU

As eleições da República Democrática do Congo aconteceram no dia 30 de novembro e foram marcadas por suspeitas de fraude eleitoral

As eleições na República Democrática do Congo deveriam ter ocorrido em 2016 (Kenny Katombe/Reuters)

As eleições na República Democrática do Congo deveriam ter ocorrido em 2016 (Kenny Katombe/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 14h56.

Última atualização em 18 de janeiro de 2019 às 14h57.

Genebra - O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou nesta sexta-feira que contabilizou pelo menos 34 mortos, 59 feridos e 241 "detenções arbitrárias" desde o anúncio dos resultados provisórios das eleições na República Democrática do Congo (RDC).

"Pedimos calma, sem importar quando sejam anunciados os resultados", afirmou em entrevista coletiva em Genebra a porta-voz do escritório, Ravina Shamdasani.

Os pleitos de 30 de dezembro, que deveriam ter acontecido em 2016, mas foram atrasados em dois anos pelo presidente Joseph Kabila, terminaram, segundo resultados provisórios, com a vitória do líder opositor Félix Tshisekedi, embora outro candidato da oposição, Martin Fayulu, tenha denunciado fraude eleitoral.

As votações estiveram marcadas por várias falhas técnicas e atrasos na abertura de colégios em redutos da oposição.

A União Europeia (UE) pediu que a RDC publique as atas de apuração das eleições para apaziguar as dúvidas, enquanto os Estados Unidos exigiram um "esclarecimento" e a União Africana recomendou a suspensão da proclamação final dos resultados devido a sérias dúvidas sobre os dados provisórios.

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