A lei antifumo foi sancionada pelo governo do estado de São Paulo em maio do ano passado (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo Estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) de São Paulo, divulgado hoje (5), mostra que a lei antifumo paulista, criada em maio de 2009 e em vigor desde agosto do ano passado, conseguiu reduzir a concentração de monóxido de carbono em 73,5% nos estabelecimentos. O levantamento foi feito em 700 locais onde o fumo está proibido no estado, como bares e restaurantes.
De acordo com o secretário de Saúde, Luiz Roberto Barradas, ainda não há, no entanto, estimativa de quantas mortes e internações foram evitadas em razão da lei antifumo.
"Não fizemos ainda essas medições. Vamos ter o resultado dessa lei daqui a 10-15 anos, quando os nossos jovens,crianças, que respiravam a fumaça do cigarro, não vão ser asmáticos, não vão ter bronquite, não vão ter câncer de pulmão. Os efeitos serão colhidos a longo prazo", disse.
Balanço realizado pela Secretaria de Saúde do estado revela que desde a entrada em vigor da lei, 736 estabelecimentos foram multados por desrespeito à norma. Um estabelecimento, em Mogi das Cruzes (SP), foi fechado. No total, foram realizadas 322.033 ações de fiscalização no estado.
A lei antifumo foi sancionada pelo governo do estado de São Paulo em maio do ano passado e está em vigor desde 7 de agosto. A lei proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivos, como bares, restaurantes e casas noturnas.