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Anistia pede ao Egito respeito aos direitos humanos em momento crítico

Organização também pediu o fim do regime repressivo no país, que já dura 30 anos

Mubarak, do Egito: Anistia Internacional pediu menos poder para forças de segurança (Getty Images)

Mubarak, do Egito: Anistia Internacional pediu menos poder para forças de segurança (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 16h49.

Londres - A Anistia Internacional (AI) exigiu nesta quinta-feira as autoridades egípcias respeitem os direitos humanos neste momento crítico e pediu ao país árabe que coloque fim aos 30 anos de regime repressivo e a permitir que seus cidadãos sejam partícipes do futuro do Egito.

Mediante um comunicado emitido em Londres, a organização ressaltou a necessidade de as autoridades reduzirem os poderes das forças de segurança, e pediu a libertação dos prisioneiros políticos e a introdução de proteções contra a tortura em um novo plano de ação dos direitos humanos.

"Os egípcios sofreram sob um estado de emergência durante três décadas; as decisões que forem adotadas neste momento serão críticas para o Egito e a região", afirmou Claudio Cordone, diretor da AI, na nota.

Segundo o responsável, "os que estão no poder deveriam contemplar a atividade das ruas do Cairo e outras cidades não como uma ameaça, mas como uma oportunidade para consignar os abusos sistemáticos do passado".

Cordone apontou que "a transição política deve envolver as pessoas e levar em conta os direitos humanos".

Anistia Internacional também considera que o sistema judiciário egípcio deve ser reformado para garantir sua independência.

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