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Anistia denuncia repressão da liberdade de expressão em Cuba

Segundo a organização, governo da ilha emprega novas táticas para sufocar a oposição

Raúl Castro, presidente cubano: Anistia elogiou libertação de 52 dissidentes (Joe Raedle/Getty Images)

Raúl Castro, presidente cubano: Anistia elogiou libertação de 52 dissidentes (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 09h42.

Londres - As autoridades cubanas continuam reprimindo a liberdade de expressão em Cuba, apesar das recentes libertações de dissidentes, denunciou a Anistia Internacional (AI) nesta quarta-feira.

Nas últimas semanas, "centenas de militantes pró-democracia são vítimas de acosso, intimidação e prisões arbitrárias", afirma a organização de defesa dos direitos humanos com sede em Londres, que assinala que o governo cubano "emprega novas táticas para sufocar a dissidência".

A Anistia classifica como "enorme passo positivo" a libertação nos últimos meses da maioria dos 52 dissidentes, dos 75 que foram presos em março de 2003, mas afirma que "essa é apenas um aspecto da história que enfrentam os opositores cubanos", conforme denunciou Gerardo Ducos, pesquisador da AI sobre Cuba.

A Anistia cita, entre outros exemplos, a prisão de dezenas de opositores em função das comemorações do primeiro aniversário, em 23 de fevereiro passado, a da morte do preso político Orlando Zapata depois de 85 dias de greve de fome para reclamar melhorias nas condições carcerárias.

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