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Amplats demite 12.000 grevistas na África do Sul

A líder mundial da platina havia ameaçado demitir os grevistas que se negassem a comparecer aos conselhos disciplinares


	Mineiros grevistas se reúnem em Rustemburgo, África do Sul, em uma mina da Amplats: os grevistas exigem um aumento salarial a 1.450 euros mensais
 (Stephane de Sakutin/AFP)

Mineiros grevistas se reúnem em Rustemburgo, África do Sul, em uma mina da Amplats: os grevistas exigem um aumento salarial a 1.450 euros mensais (Stephane de Sakutin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 12h57.

Johannesburgo - A líder mundial da platina Amplats, filial da Anglo American, anunciou nesta sexta-feira a demissão de 12.000 dos 28.000 mineiros em greve, não autorizada, em Rustemburgo, norte da África do Sul.

"Um total de 12.000 funcionários decidiram não comparecer (aos conselhos disciplinares), não assistir às audiências e, portanto, foram demitidos por sua ausência", afirma um comunicado da empresa.

A filial da Anglo American havia ameaçado demitir os grevistas que se negassem a comparecer aos conselhos disciplinares.

Os conselhos, convocados desde terça-feira, aconteceram como estava previsto, segundo a Amplats.

"Os funcionários conhecerão hoje (sexta-feira) o veredicto da audiência. Terão três dias úteis para apelar", destacou a empresa.

A empresa, que tem todos os poços da bacia de Rustemburgo bloqueados desde 12 de setembro, deu vários ultimatos aos funcionários com o pedido de retorno ao trabalho, caso não desejassem ser demitidos.

Os grevistas exigem um aumento salarial a 16.000 rands mensais (1.450 euros).

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