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Americanos começam a votar no leste dos Estados Unidos

Foram abertas as urnas da parte leste dos EUA, onde os americanos elegerão os membros da Câmara dos Representantes, um terço do Senado e 36 governadores


	Terminais de votação no armazém de comitê eleitoral nos Estados Unidos
 (Chris Keane/Reuters)

Terminais de votação no armazém de comitê eleitoral nos Estados Unidos (Chris Keane/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 08h51.

Washington - Foram abertas na manhã desta terça-feira as urnas da parte leste dos Estados Unidos, onde os americanos elegerão os membros da Câmara dos Representantes, um terço do Senado e 36 governadores, o que pode dar aos republicanos o controle do Congresso, o que limitaria a capacidade de governo do presidente Barack Obama.

Os Estados Unidos, com 9,8 milhões de quilômetros quadrados e cinco fusos horários, vota escalonadamente desde a abertura dos primeiros centros eleitorais às 6h na costa leste (9h em Brasília) até os últimos fechamentos na Califórnia (2h de quarta-feira em Brasília) e Alasca (3h de quarta-feira).

Somente 145 milhões dos 206 milhões de americanos aptos a votar se registraram para a eleição de hoje, segundo os últimos dados do Escritório do Censo. O voto nos EUA é facultativo.

Um número recorde de latinos poderá votar nestas eleições, 25,2 milhões (11% do total), mas sua menor proporção nos estados em que a disputa é mais acirrada impedirá que esse crescimento em nível nacional seja substancialmente percebido, segundo dados do Centro de Estudos Pew.

As eleições de meio mandato atraem historicamente menos eleitores que as presidenciais (é esperada uma participação de cerca de 40%) e comumente são tratadas mais como um referendo sobre a gestão do partido que ocupa a Casa Branca, que acusa o desgaste de ser governo e sempre perde cadeiras no Congresso nesta eleição.

É o caso de Obama, que não vive seu melhor momento e está com a popularidade avaliada em cerca de 40% há meses, o que fez os republicanos centraram seus esforços em buscar um voto de crítica às políticas do presidente para manter a maioria na Câmara e conquistar o mesmo no Senado.

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