FBI: a corporação não encontrou, no entanto, provas de que Morán Díaz tenha tido efetivamente contato com a organização jihadista (Joe Raedle/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 15h12.
Miami - Um americano preso por porte ilegal de armas em Miami disse ser um simpatizante do grupo jihadista Estado Islâmico e querer disparar contra pessoas, afirmou o FBI em uma declaração.
Segundo o documento arquivado em um tribunal de Miami, Flórida (sudeste dos Estados Unidos), Miguel Morán Díaz, de 46 anos, foi preso em 2 de abril sob a acusação de portar armas de fogo apesar de ser um criminoso convicto, em contravenção das leis.
Mas o documento, ao qual a AFP teve acesso, aponta que a pessoa, que mantinha uma página no Facebook sob o nome de Azizi al-Hariri na qual publicava artigos sobre o Estado Islâmico (EI), disse a um informante do FBI que era um lobo solitário simpatizante do grupo e que planejava abrir fogo contra pessoas.
O FBI não encontrou provas de que Morán Díaz tenha tido efetivamente contato com a organização jihadista que proclamou seu califado em amplos territórios entre Iraque e Síria.
Ao inspecionar sua casa após a prisão, mais armas foram apreendidas.
Morán Díaz havia sido condenado em 2005 por tráfico de cocaína.
Na semana passada autoridades anunciaram a prisão de seis somalis-americanos do estado de Minnesota que planejavam viajar para se unir ao EI. Um adolescente detido por porte de armas na Carolina do Sul planejava fazer o mesmo, segundo promotores.