Médico Kent Brantly com proteção em um campo de tratamento de ebola na Morávia, Libéria (Samaritans Purse/Divulgação via Reuters)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h52.
Winston-Salem - O médico texano que está recebendo tratamento contra o ebola em Atlanta, nos Estados Unidos, depois de ser transferido do oeste da África, declarou em um comunicado nesta sexta-feira que está "cada dia mais forte".
O doutor Kent Brantly, de 33 anos, disse ter recebido o melhor cuidado possível dos especialistas em doenças infecciosas do Hospital da Universidade Emory, que também tratam de sua colega, Nancy Writebol, outra portadora do vírus mortal.
"Estou escrevendo esta atualização no isolamento", comunicou Brantly em sua primeira declaração pública desde que contraiu o ebola. "Estou cada dia mais forte e agradeço a Deus por sua misericórdia enquanto luto com esta doença terrível".
Brantly chegou a Atlanta em um avião médico no sábado, enquanto Writebol, missionária de 59 anos, chegou terça-feira. Acredita-se que os dois são os primeiros pacientes do ebola tratados nos Estados Unidos.
Os dois assistentes de saúde, que faziam parte de uma equipe conjunta na Libéria liderada pelos grupos de ajuda SIM USA e Samaritan's Purse, contraíram a febre hemorrágica enquanto auxiliavam a combater o pior surto da doença no mundo.
David, marido de Nancy, disse ao jornal Charlotte Observer nesta sexta-feira que sua mulher continua muito fraca. Por ter tido contato com ela depois que foi infectada, ele esperou os 21 dias de incubação na Libéria antes de voltar para casa.
“Disseram-me que ela está fazendo progresso", declarou David Writebol. “Acho que ainda é muito cedo para dizer como as coisas irão correr.”