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América Latina deve melhorar competitividade, diz Banco Mundial

Diretor gerente do banco afirma que área mais importante para melhorar a competitividade na região é a educação

Sede do Banco Mundial: se europeus decidirem buscar liquidez nas filias latino-americanas, crédito pode ficar menos acessível (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: se europeus decidirem buscar liquidez nas filias latino-americanas, crédito pode ficar menos acessível (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 23h24.

São Paulo - A América Latina teve um bom desempenho na última década pela promoção de políticas de estabilidade econômica e bons preços de bens e produtos de alguns países da região, embora tenha que melhorar sua competitividade para se adequar aos padrões globais, afirmou nesta quinta-feira a diretora-gerente do Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati.

"O maior desafio para a América Latina é ser capaz de atingir o nível da economia global e isso está na área de melhorar a competitividade. Embora muito progresso tenha sido feito, 85% dos países têm melhorado a sua competitividade nos últimos anos, ainda há muito a fazer", afirmou.

Em entrevista à Reuters em Santo Domingo, onde participa do 5º Fórum de Competitividade das Américas, ela garantiu que a área mais importante para melhorar a competitividade é a educação.

"Se eu tivesse que fazer uma lista seria: educação, inovação, boas políticas... (além disso) a corrupção e a boa governança", manifestou Indrawati.

Contudo, ela reconheceu que "na área da educação houve muito progresso, especialmente no acesso à educação primária e secundária, mas a América Latina ainda sofre com a educação do terceiro nível e a qualidade" desta.

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