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Amazônia perdeu 268 km² de floresta em maio

Ritmo de derrubada, porém, caiu em maio, 44% menor do que em abril

Desmatamento na Amazônia: Mato Grosso liderou as derrubadas em maio, 93,7 km² (Divulgação/Greenpeace)

Desmatamento na Amazônia: Mato Grosso liderou as derrubadas em maio, 93,7 km² (Divulgação/Greenpeace)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 16h17.

Brasília - Depois do avanço do desmatamento em março e abril deste ano, o ritmo da derrubada na Amazônia Legal (todos estados da Região Norte e parte do Maranhão e de Mato Grosso) caiu em maio, de acordo com os dados do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (30), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em maio, a floresta perdeu 268 quilômetros quadrados (km²), desmate 44% menor que o registrado em abril pelo Inpe, de 478 km². Em relação a maio de 2010, quando os satélites apontaram 109,58 km² de desmatamento, houve aumento de 144% no ritmo da derrubada da floresta. No entanto, por causa da cobertura variável de nuvens, o Inpe não recomenda esse tipo de comparação.

O estado de Mato Grosso liderou o desmate na região em maio, com 93,7 km² de novas áreas derrubadas, seguido por Rondônia, com 67,9 km², e pelo Pará, com 65,5 km², a menor derrubada de florestas no período. A cobertura de nuvens impediu a visualização de 32% da Amazônia Legal, segundo o Inpe.

O Deter monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema também registra a degradação progressiva da floresta.

A dois meses do fechamento do calendário oficial do desmatamento (que vai de agosto de um ano e julho do outro), os dados do Deter mostram tendência de aumento da taxa anual de desmate. Entre agosto de 2010 e maio de 2011, a derrubada acumulada foi de 2.116,8 km², frente a 1.567 km² registrados no período anterior (agosto de 2009 a maio de 2010). Apesar da tendência, a taxa anual é calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), e só deve ser divulgada em novembro.

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