Redação Exame
Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 07h28.
Última atualização em 17 de dezembro de 2024 às 07h34.
A Ucrânia assumiu nesta terça-feira, 17, a responsabilidade pela morte do Tenente-General russo Igor Kirillov e seu assistente durante uma explosão. O militar era chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica da Rússia.
De acordo com o Comitê de Investigação da Rússia, as mortes se deram por conta de "um artefato explosivo colocado em um patinete estacionado próximo à entrada de um edifício residencial foi ativado na madrugada de 17 de dezembro, na Avenida Riazanski, em Moscou".
Ainda segundo o Comitê, "foi aberta uma investigação criminal pelo assassinato de dois militares em Moscou" e investigadores estão no local realizando análises para estabelecer "todas as circunstâncias" do incidente. A entrada do prédio ficou gravemente danificada, e as janelas de vários apartamentos foram quebradas, conforme imagens divulgadas por meios de comunicação russos.
No cargo desde abril de 2017, Kirilov foi alvo de sanções do Reino Unido em outubro por seu envolvimento no "uso de armas químicas na Ucrânia".
Uma fonte do SBU confirmou à Agência Reuters que a agência de inteligência ucraniana estava por trás do ataque. "A liquidação do chefe das tropas de proteção química e radiológica da Federação Russa é obra do SBU", disse a fonte. A fonte disse que uma scooter contendo explosivos foi detonada, matando Kirillov e seu assessor, quando eles entraram na entrada de uma casa na Ryazansky Prospekt em Moscou.
Na segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, comemorou o avanço das tropas no front ao final de um ano que chamou de "crucial".
Com informações de O Globo