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Alerta de terror na França é o maior já visto, diz premiê

Valls afirmou que a ameaça hoje é a mesma ou ainda maior que a de antes dos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos


	O primeiro-ministro da França, Manuel Valls: "nós nunca passamos por uma ameaça terrorista tão alta"
 (Charles Platiau/Reuters)

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls: "nós nunca passamos por uma ameaça terrorista tão alta" (Charles Platiau/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 09h58.

Paris - O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, disse nesta quarta-feira que a ameaça terrorista em seu país está no maior nível já visto. Segundo ele, autoridades francesas não descartam a possibilidade de um ataque com armas químicas.

Um dia após os ataques em Bruxelas, Valls afirmou que a ameaça hoje é a mesma ou ainda maior que a de antes dos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos.

"Nós nunca passamos por uma ameaça terrorista tão alta", afirmou Valls à emissora de rádio francesa Europe 1.

Os ataques na Bélgica reacenderam as tensões na França, enquanto investigadores buscam possíveis vínculos entre os ataques terroristas na França e na Bélgica. O governo de Paris já respondeu ao fato com o envio de forças extras de segurança em suas fronteiras e concentrando patrulhas militares no transporte público.

Valls disse que uma resposta à ameaça extremista é particularmente difícil, já que os militantes mostraram que não recuarão desses ataques.

O premiê disse que autoridades não descartam a possibilidade de que os terroristas usem armas químicas, como o Estado Islâmico faz na Síria.

"É uma preocupação. Nada deve ser descartado quando você é confrontado com esse tipo de terrorismo."

Ainda assim, Valls confirmou que a França realizará o campeonato de futebol Euro 2016 em cerca de três meses, como previsto. O evento atrai torcedores de todo o continente.

"Nós precisamos de grandes eventos esportivos para mostrar que nós somos livres e que não estamos preocupados", argumentou.

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