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Alepo fica sem água após bombardeio de rede hidráulica

Coordenador da rede opositora Sham, Mohammed Noor, explicou pela internet que falta água na maioria dos bairros da cidade


	Caças-bombardeiros e helicópteros militares bombardearam os bairros de Suleiman al Halabi, Al Aarqub e Al Sujur, também em Alepo
 (Joseph Eid/AFP)

Caças-bombardeiros e helicópteros militares bombardearam os bairros de Suleiman al Halabi, Al Aarqub e Al Sujur, também em Alepo (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2012 às 18h04.

Cairo - A cidade de Alepo, a segunda maior da Síria, enfrenta sérios problemas de desabastecimento de água depois que um dos principais dutos que abastecem a rede local foi destruído, disseram à Agência Efe porta-vozes de vários grupos opositores.

O coordenador da rede opositora Sham, Mohammed Noor, explicou pela internet que falta água na maioria dos bairros da cidade, e as pessoas afetadas - relatou - estão indo comprá-la em poços particulares nos arredores da cidade.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e a Comissão Geral da Revolução Síria detalharam que o principal encanamento de água potável que abastece Alepo foi bombardeado, e com isso os bairros Al Midan e Bustan al-Basha ficaram inundados.

Além disso, caças-bombardeiros e helicópteros militares bombardearam os bairros de Suleiman al Halabi, Al Aarqub e Al Sujur, também em Alepo.

Há semanas a cidade tem sido palco de uma forte ofensiva das forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, que enfrentam os insurgentes em diferentes bairros.

No dia de hoje, dezenas de pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas em bombardeios aéreos voltados contra o bairro de Tariq al Bab e região, informaram os grupos de opositores, que informaram sobre a morte de mais de 100 pessoas em todo o país.

Segundo os grupos, os insurgentes sírios derrubaram hoje um helicóptero militar em Damasco, enquanto continuaram os bombardeios das forças do regime a capital e seus arredores, assim como ataques nas províncias de Deraa, Homs, Deir ez Zor e Idleb. EFE

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