Angela Merkel, chanceler do país: aumento ocorre em um momento em que líderes dos 16 Estados alemães estão discutindo como proceder conforme um estado de emergência nacional deverá expirar em 25 de novembro (Agence France-Presse/AFP)
Reuters
Publicado em 23 de outubro de 2021 às 14h44.
Última atualização em 23 de outubro de 2021 às 14h50.
A Alemanha registrou neste sábado a maior incidência de infecções por coronavírus desde meados de maio, atingindo a marca de 100 casos por 100 mil habitantes nos últimos sete dias, que costumava ser o critério para imposição de rígido lockdown.
No entanto, o Ministro da Saúde, Jens Spahn, observou que o país poderia lidar muito melhor agora devido à vacinação, embora tenha dito que restrições como uso de máscara e limites para atividades em ambientes fechados para pessoas não vacinadas permaneceriam até a próxima primavera (na Europa).
A taxa de incidência de casos em sete dias --que até agosto era usada para decisões sobre restrições mais rigorosas-- subiu para 100 neste sábado, de 95 na sexta-feira, disse o Instituto Robert Koch, responsável pelo controle da doença.
Um total de 15.145 novas infecções foram relatadas neste sábado, 4.196 a mais do que no mesmo período no sábado passado, acrescentou. Outras 86 pessoas morreram, elevando o total para 95.077.
O aumento ocorre em um momento em que líderes dos 16 Estados alemães estão discutindo como proceder conforme um estado de emergência nacional deverá expirar em 25 de novembro, o que significa que as restrições expirarão automaticamente, a menos que sejam estendidas por votação parlamentar.