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Alemanha estende lockdown até 7 de março e confirma vacinação opcional

As preocupações no pais estão crescendo sobre o impacto de mais variantes infecciosas do vírus no número de casos

Alemanha: Merkel, que tem adotado uma abordagem cautelosa durante a pandemia, disse que creches e escolas primárias têm prioridade (Agence France-Presse/AFP)

Alemanha: Merkel, que tem adotado uma abordagem cautelosa durante a pandemia, disse que creches e escolas primárias têm prioridade (Agence France-Presse/AFP)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 18h29.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 18h32.

A Alemanha vai estender as restrições para conter a disseminação do coronavírus até 7 de março, embora escolas e salões de beleza possam abrir antes, concordaram a chanceler Angela Merkel e líderes dos 16 Estados federais nesta quarta-feira.

O número de novas infecções diárias na Alemanha tem caído, levando alguns líderes regionais a pressionar por um cronograma para aliviar o lockdown, que está em vigor desde meados de dezembro. Mas as preocupações estão crescendo sobre o impacto de mais variantes infecciosas do vírus no número de casos.

"Há muita incerteza em torno das mutações e é claro que elas terão preponderância... É por isso que temos que diminuir o número de casos", disse Merkel a jornalistas em entrevista coletiva.

Segundo o acordo de quarta-feira, os salões de beleza poderão reabrir a partir de 1º de março. O patamar para uma reabertura gradual do restante da economia tornou-se mais rigoroso, visando uma taxa de infecção de não mais do que 35 novos casos por 100.000 pessoas em sete dias, abaixo dos 50 anteriores.

Nesta quarta-feira, esse número era de 68, depois de cair de um pico de quase 200 no final de dezembro. Estava abaixo de 50 em outubro.

No nível de 35 casos por 100.000, lojas não essenciais, museus e serviços como salões de beleza poderão reabrir.

Merkel, que tem adotado uma abordagem cautelosa durante a pandemia, disse que creches e escolas primárias têm prioridade.

Ela afirmou nesta quarta-feira que o governo está considerando incluir professores e funcionários de creche para a lista de prioridades para vacinação porque eles não conseguem manter distância social no trabalho.

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