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Alemanha exige que a Venezuela garanta segurança de opositores

Se novas eleições não forem convocadas em oito dias, a Alemanha se diz disposta a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela

Venezuela: a Alemanha condenou a violência contra manifestantes pacíficos (GABRIELA GONZALEZ @GABYGABYGG/Reuters)

Venezuela: a Alemanha condenou a violência contra manifestantes pacíficos (GABRIELA GONZALEZ @GABYGABYGG/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 10h40.

Berlim - A Alemanha exigiu nesta segunda-feira que o governo da Venezuela e as forças de segurança do país evitem "toda a violência" e "garantam" a segurança de "opositores e manifestantes".

Além disso, o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, reiterou a postura de Berlim, que exigiu - junto a outros países europeus como Espanha, França, Portugal e Reino Unido - que presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convoque eleições livres e justas em um prazo de oito dias.

"Apelamos ao regime venezuelano para evitar toda violência", ressaltou Seibert em entrevista coletiva na qual lembrou que é "responsabilidade" das forças de segurança do país evitar qualquer perseguição de manifestantes e opositores.

"Condenamos totalmente a violência contra manifestantes pacíficos", acrescentou.

O porta-voz reiterou que "o povo venezuelano deve poder decidir sobre seu futuro de forma livre e em segurança", algo que o governo da Venezuela deve proporcionar.

Se as eleições não forem convocadas em oito dias, lembrou, a Alemanha "está disposta" a reconhecer como presidente interino Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional (AN, Parlamento) da Venezuela.

Para o governo alemão, Maduro não tem "legitimidade democrática", já que as últimas eleições realizadas no país caribenho não cumpriram os padrões democráticos.

"A AN é o único órgão constitucional que tem legitimidade democrática", acrescentou nesta mesma entrevista coletiva um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

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