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Alemanha diz que extremistas querem recrutar imigrantes

Serviço de inteligência alemão afirmou que os extremistas realizam contato e fazem convites para que os imigrantes visitem mesquitas, a fim de recrutá-los


	Estado Islâmico: serviço de inteligência alemão afirmou que os extremistas realizam contato e fazem convites para que os imigrantes visitem mesquitas, a fim de recrutá-los
 (AFP)

Estado Islâmico: serviço de inteligência alemão afirmou que os extremistas realizam contato e fazem convites para que os imigrantes visitem mesquitas, a fim de recrutá-los (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 12h00.

Zagreb - Agentes de segurança da Alemanha disseram que extremistas islâmicos estão buscando militantes, com o objetivo de recrutá-los.

O diretor do serviço de inteligência doméstica alemão, Hans-Georg Maassen, afirmou em entrevista publicada nesta sexta-feira que "nós podemos ver os [extremistas] salafistas se apresentando como benfeitores" para os imigrantes.

Maassen afirmou ao jornal Rheinische Post que os extremistas estão realizando contato e fazendo convites para que os imigrantes visitem mesquitas, a fim de recrutá-los para sua causa.

Agentes de segurança estimam que 7.500 pessoas na Alemanha são partidárias do salafismo, uma interpretação rígida do Islã que rejeita os direitos democráticos modernos.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que a União Europeia precisa tomar o controle de suas fronteiras, ou o acordo de livre trânsito pelo continente "será desafiado".

Valls afirmou que é urgente fechar um pacto para realocar permanentemente os refugiados, dizendo que a Europa atualmente enfrenta "uma imigração sem precedentes".

Valls disse que a UE precisa também decidir sobre uma política para levar de volta pessoas que deixaram seus países de origem por razões econômicas, mas não se qualificam para pedir asilo.

Ele falou em Estocolmo, onde se reuniu com o premiê sueco, Stefan Lofven, antes de uma reunião sobre imigrantes em Viena. A dupla pediu uma solução "onde todos os países na UE compartilhem sua responsabilidade". Fonte: Associated Press.

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