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Alemanha confirma sequestro de turistas do país na Colômbia

O ELN divulgou ontem que sequestrou dois cidadãos alemães, que acusou de atuar como "agentes da inteligência"


	Colômbia: o presidente colombiano Juan Manuel Santos, responsabilizou o ELN pelo que acontecer aos alemães e negou que fossem, como diz a guerrilha, "agentes da inteligência".
 (Wikimedia Commons)

Colômbia: o presidente colombiano Juan Manuel Santos, responsabilizou o ELN pelo que acontecer aos alemães e negou que fossem, como diz a guerrilha, "agentes da inteligência". (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 12h51.

Berlim - O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha confirmou nesta terça-feira o sequestro de dois cidadãos do país na Colômbia pelo Exército de Libertação Nacional (ELN).

"Os dois cidadãos alemães são aposentados que estavam fazendo turismo pela região", disse, de forma breve, uma porta-voz ministerial.

Antes, o Ministério havia anunciado a criação de um gabinete de crise, sem confirmar o sequestro, à espera de informações mais concretas da Colômbia.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, "ativou o gabinete de crise, que está em contato com todas as instâncias relevantes e trata com intensidade de esclarecer a situação", informou uma fonte ministerial a respeito.

O ELN divulgou ontem que sequestrou dois cidadãos alemães, que acusou de atuar como "agentes da inteligência".

Em comunicado disse que "capturaram" na região do Catatumbo (fronteira com a Venezuela) "Breur Uwe e Breuer Günther Otto, de suposta nacionalidade alemã".

Horas depois,o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, exigiu que o ELN libertasse os dois alemães e ofereceu enviar o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), para que também libertasse seis empregados de uma mineradora que estão em cativeiro desde janeiro.


O ELN sequestrou em 18 de janeiro, no município Norosí, do departamento de Bolívar, os geólogos peruanos Javier Leandro Ochoa e José Antonio Mamani, o canadense Jernot Wober, e os colombianos William Batista, Manuel Zabaleta e um terceiro cuja identidade não foi divulgada, trabalhadores de mineração Geo Explorer.

Santos responsabilizou o ELN pelo que acontecer aos alemães e negou que fossem, como diz a guerrilha, "agentes da inteligência".

"Exigimos que os libertem, já que assumiram que estão com eles. Que os libertem, porque somente eles, o ELN, serão responsáveis perante o mundo pela vida desses dois alemães", disse. Este

O grupo rebelde declarou em diversas ocasiões a intenção de se sentar para negociar a paz com o governo colombiano, que está em processo de diálogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Havana. 

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