Anis Amri: morte ainda não foi confirmada oficialmente por parte alemã (Social Media/Reuters)
EFE
Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 09h53.
Última atualização em 23 de dezembro de 2016 às 09h53.
Berlim - O governo alemão demonstrou alívio nesta sexta-feira após ser informado sobre a morte, na Itália, do tunisiano Anis Amri, suposto autor do atentado cometido na segunda-feira em Berlim, assim como seu agradecimento às forças de segurança italianas pela atuação.
"Ainda não houve uma confirmação em escala dos dois governo sobre o ocorrido", indicou um porta-voz de Interior, que acrescentou que todas as informações apontam que trata-se do suspeito e que, portanto, a primeira reação é de "alívio" por que tal pessoa já não representa um perigo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, expressou o agradecimento de seu governo às autoridades italianas.
Desde o governo da cidade-estado de Berlim, o titular de Interior, Andreas Geisel, advertiu hoje que, apesar do aliviou geral, mantém-se a busca de possíveis cúmplices.
Que o principal suspeito tenha caído em Milão "não significa que se suspenda a busca de possíveis cúmplices" e que "se dê o caso por completamente aclarado", indicou o responsável de Interior.
Geisel apontou a que a morte de Amri não foi confirmada ainda oficialmente por parte alemã e que convém "ter paciência" até que isso ocorra.
Amri, suposto autor do atentado cometido na segunda-feira passada em um mercado de rua natalino de Berlim, que deixou 12 mortos e meia centena de feridos, morreu na madrugada em Milão.
O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, confirmou hoje a morte do suspeito tunisiano, que justo ontem tinha completado 25 anos, após um tiroteio com a Polícia italiana na cidade de Milão (norte).
Minniti confirmou "sem dúvida" a identidade de Amri e informou que o tiroteio aconteceu às 3h local (0h, em Brasília) no bairro milanês de Sesto San Giovanni, quando o suspeito foi parado pela polícia em um controle de segurança rotineiro.