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Alemães são maioria das vítimas em ataque em Istambul

Presidente turco disse que a explosão só iria fortalecer a Turquia na luta contra o terrorismo


	Praça vazia próxima a atentado: o presidente turco, Tayyip Erdogan, condenou o ataque na praça Sultanahmet
 (REUTERS/Osman Orsal)

Praça vazia próxima a atentado: o presidente turco, Tayyip Erdogan, condenou o ataque na praça Sultanahmet (REUTERS/Osman Orsal)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 12h30.

Istambul - Um homem-bomba, possivelmente da Síria, matou nesta terça-feira pelo menos 10 pessoas, turistas alemães na maioria, no coração histórico de Istambul, um ataque que provavelmente foi planejado pelo Estado Islâmico, segundo autoridades da segurança.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, condenou o ataque na praça Sultanahmet, perto da Mesquista Azul e da Basílica de Santa Sofia (conhecida como Hagia Sophia), famosos locais turísticos no centro de uma das cidades mais visitadas do mundo.

Erdogan disse que um sírio é suspeito de ser o responsável e acrescentou que a explosão só iria fortalecer a Turquia na luta contra o terrorismo.

O vice-premiê Numan Kurtulmus afirmou que o homem-bomba foi identificado a partir de partes do corpo no local, e que é de nacionalidade síria e nascido em 1988.

Fontes do gabinete do premiê Ahmet Davutoglu disseram que a maioria parte dos mortos era proveniente da Alemanha.

Davutoglu falou por telefone com a chanceler Angela Merkel para expressar condolências. Merkel anteriormente disse que estava preocupada que alemães pudessem estar entre as vítimas.

"Este incidente mostrou mais uma vez que como uma nação, devemos agir como um coração, um corpo na luta contra o terror. A posição determinada da Turquia na luta contra o terrorismo irá continuar até o fim", disse Erdogan, em discurso televisionado.

Duas autoridades graduadas da área de segurança disseram à Reuters que é grande a probabilidade de militantes do Estado Islâmico serem responsáveis.

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