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Alckmin: 'impunidade é o que estimula colarinho branco'

Governador defendeu que STF se pronuncie a respeito do processo do mensalão

Geraldo Alckmin definiu o encontro como "proveitoso", segundo um interlocutor (Milton Michida/Governo de SP)

Geraldo Alckmin definiu o encontro como "proveitoso", segundo um interlocutor (Milton Michida/Governo de SP)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2011 às 13h10.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que a impunidade é a razão que estimula o crime do colarinho branco e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronuncie a respeito do processo do mensalão.

Nessa semana, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou ao STF pedido de condenação de 36 dos 38 réus do escândalo. "Eu entendo que é a impunidade que estimula o crime do colarinho branco. Então, é muito importante a justiça se pronunciar", disse, após participar de desfile militar em homenagem aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.

O governador ressaltou que é muito importante ter "serenidade" e aguardar o resultado judicial deste caso. "Nós devemos aguardar a decisão final do STF". Alckmin evitou se posicionar sobre a existência do mensalão, mas disse que o procurador-geral é uma pessoa de 'alta responsabilidade'. "Quem está falando é o procurador-geral da República, que estudou o processo e verificou provas. Enfim, uma pessoa de alta responsabilidade."

Questionado sobre as recentes baixas na equipe da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador de São Paulo tergiversou. Segundo ele, não é a substituição de ministros que fala contra ou a favor do governo, o essencial é verificar as razões das trocas. Apesar da afirmativa, Alckmin evitou tecer comentários sobre tais razões: "Este é um tema federal, deixe que o governo federal se pronuncie."

O desfile militar, realizado no Obelisco do Ibirapuera, onde estão sepultados os heróis da Revolução, contou também com as presenças da vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antônio, de secretários da administração estadual e municipal, além de autoridades da Polícia Militar.

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