Troca de lideranças tentou atrair aliados do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, dissidente do partido. É cedo para avaliar efeitos, segundo Alckmin (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2011 às 20h30.
Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que é muito cedo avaliar sobre quem teria sido fortalecido na troca de comando do DEM e na estratégia do partido de seduzir aliados de Gilberto Kassab, para evitar dissidências, com a desfiliação do prefeito de São Paulo.
"Temos dois ansiosos na vida: os políticos e os jornalistas", afirmou. Perguntado se o senador tucano Aécio Neves , teria saído fortalecido desse episódio, Alckmin disse que é cedo avaliar o impacto da movimentação no processo sucessório de 2014.
Ele falou também sobre a vitória do deputado Barros Munhoz (PSDB) reeleito para presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo. Sobre o fato de Munhoz ser réu em uma ação pública por improbidade administrativa, Alckmin desconversou. "Já era esperado que Barros Munhoz fosse reeleito presidente da Assembleia. O que eu defendo é uma representatividade com a participação de todos os partidos na Mesa. O debate deve ser no plenário".