Segundo candidato, eleitores lamentar o fato de ele não estar concorrendo às eleições (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou hoje, em Bauru, que muita gente pensa que haverá eleição apenas para Presidente da República.
"Outro dia, encontrei uma pessoa que lamentou o fato de eu não ser candidato e, quando eu expliquei que concorro ao governo do Estado, espantou-se, perguntando se realmente vai haver eleição de governador", disse destacando a necessidade de se fazer forte campanha "boca-a-boca" para governador, senador e deputados.
Justificando a ausência do presidenciável José Serra, cuja participação chegou a ser anunciada, afirmou: "Eu disse ao Serra que fosse para a Bahia, porque aqui nós cuidamos da campanha dele".
Alckmin defendeu os pedágios, como forma de financiar as grandes obras rodoviárias, impossíveis de serem custeadas com recursos do Estado, lembrou que eles não foram inventados pelo PSDB porque existem em São Paulo "desde o governo do Maluf (1979/1982)".
Afirmou que o atual modelo de gestão econômica do Estado é o correto, podendo passar por modificações apenas pontuais. Prometeu investir com prioridade na Saúde, criando ambulatórios e ampliando o número de leitos hospitalares, e na habitação para famílias de baixa renda.
Reunião da qual participaram 50 prefeitos de diversas regiões do Estado teve muitas farpas aos candidatos petistas. O candidato ao Senado, Orestes Quércia, afirmou que José Serra tem todas as credenciais para ser Presidente da República, enquanto Dilma Rousseff não prova nenhuma experiência.
Disse também que Aloysio Mercadante afirmou repetidas vezes não querer ser candidato a governador, "mas acabou convencido pelo presidente Lula, que, no entanto, nos seus oito anos de governo nunca quis aproveitá-lo para nenhum cargo porque achava que não servia. O Alckmin é diferente, ele sempre quis ser governador", finalizou Quércia.