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Alckmin critica lentidão da Eletropaulo

Governador criticou a atuação da companhia no incidente com o ciclone na cidade de São Paulo

Alckmin: "É obvio que a concessionária não tem condições mínimas de atendimento rápido ao usuário e de se prevenir desses problemas de tempestade" (Divulgação)

Alckmin: "É obvio que a concessionária não tem condições mínimas de atendimento rápido ao usuário e de se prevenir desses problemas de tempestade" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 12h06.

São Paulo - Pelo terceiro dia, moradores da capital paulista e de ao menos oito cidades da região metropolitana de São Paulo sofreram com a falta de energia. Apesar de o dia não ter tido fortes chuvas, oscilações de energia impediram a normalização do abastecimento e, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), cerca de 110 mil pessoas ficaram sem água. Também ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) criticou a AES Eletropaulo. "É obvio que a concessionária não tem condições mínimas de atendimento rápido ao usuário e de se prevenir desses problemas de tempestade que todo mundo sabe que ocorre", disse. "A concessionária vai ter de indenizar (quem teve prejuízo)."

A AES Eletropaulo não comentou as declarações e informou que vai procurar o governo para esclarecer os problemas. Também não informou o total de atingidos. Em nota, disse que havia restabelecido 99% das interrupções no começo da noite de ontem, mas bairros de Osasco, Vargem Grande, Cotia, Barueri, Itapevi, Mauá, Ribeirão Pires e Itapecerica da Serra continuavam sem luz. Durante o dia, bairros paulistanos de Santo Amaro, Paralheiros e Saúde, na zona sul, e no Butantã, região oeste, concentraram os apagões.

Os transtornos começaram na terça-feira, quando um ciclone extratropical provocou um vendaval na capital paulista e Grande São Paulo. Sem energia, estações que bombeiam água para os reservatórios pararam. Segundo a Sabesp, oscilações de energia impediram a normalização do abastecimento em municípios da região metropolitana e no Grajaú, na zona sul. Osasco, com 60 mil prejudicados, e Grajaú, com cerca de 50 mil, foram as áreas mais afetadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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