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AL reagirá ao incidente com Evo Morales, diz Equador

Vice-presidente do Equador, Jorge Glas, informou que a América Latina reagirá contra os países envolvidos no pouso forçado da aeronave de Evo Morales


	Jato presidencial com Evo Morales teve negado o acesso ao espaço aéreo da França, da Itália e de Portugal e teve que fazer um pouso forçado
 (Maxim Shemetov/AFP)

Jato presidencial com Evo Morales teve negado o acesso ao espaço aéreo da França, da Itália e de Portugal e teve que fazer um pouso forçado (Maxim Shemetov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2013 às 16h36.

Quito - O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, informou neste sábado que a América Latina reagirá contra os países envolvidos no pouso forçado da aeronave do presidente boliviano, Evo Morales, nesta semana, quando França, Portugal e Itália negaram o acesso ao seu espaço aéreo.

"Nós rejeitamos esse tipo de comportamento arrogante e imperialista. Estamos todos com Evo Morales e junta a América Latina rejeita esse tipo de agressão", afirmou durante em discurso semanal.

Glas substituía neste sábado o presidente equatoriano, Rafael Corrêa, que tirou um recesso de 12 dias. "A América Latina descobrirá como agir contra esse tipo de abuso", acrescentou o vice-presidente, sem entrar em detalhes.

Na quinta-feira, líderes sul-americanos se reuniram na Bolívia e emitiram uma declaração pedindo que os países europeus se desculpassem pelo incidente. Evo Morales retornava de uma cúpula de exportadores de gás na Rússia quando o seu jato presidencial teve negado o acesso ao espaço aéreo da França, da Itália e de Portugal devido à suspeita de que Edward Snowden - um ex-agente da CIA que vazou informações confidenciais sobre a existência de programas de espionagem promovidos pelo governo norte-americano - estaria a bordo do avião. A aeronave foi forçada a pousar na Áustria.

Glas também criticou neste sábado o sistema internacional de arbitragem do Centro Internacional para Solução de Disputas de Investimento do Banco Mundial, conhecido como Icsid. Ele afirmou que autoridades do órgão se dedicaram a prejudicar países esquerdistas como a Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e Nicarágua ao defenderem os interesses de corporações multinacionais. "A união do nosso povo é maior que o bolso gigante dessas companhias", acrescentou.

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