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Al-Qaeda pede que família de refém americano pressione EUA

Em um vídeo divulgado em dezembro de 2013, Warren Weinstein, de 73 anos, pedia ao governo de Barack Obama que cumprisse os pedidos de seus captores

Imagem de Warren Weinstein, um americano sequestrado no Paquistão há três anos, feita a partir de um vídeo (AFP)

Imagem de Warren Weinstein, um americano sequestrado no Paquistão há três anos, feita a partir de um vídeo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 17h19.

Dubai - A rede extremista Al-Qaeda pediu que a família de um cidadão americano sequestrado no Paquistão há três anos pressione o seu governo, caso deseje sua libertação.

"Se quiseram a libertação de Warren Weinstein, façam o seu melhor para colocar pressão sobre o seu governo", afirmou a rede em um comunicado divulgado esta semana em sites jihadistas.

Em um vídeo divulgado em dezembro de 2013, Warren Weinstein, de 73 anos, pedia ao governo de Barack Obama que cumprisse os pedidos de seus captores, que exigiam a libertação de muitos islamitas, incluindo do xeque Omar Abdel Rahman, preso nos Estados Unidos.

"Seu silêncio sobre a inação de seu governo só pode levar à morte do refém em cativeiro, por causa da negligência de seu governo", alertou a Al-Qaeda, afirmando que não quer manter o refém, mas trocá-lo por islamitas em poder dos Estados Unidos.

Warren Weinstein, um ativista humanitário, foi sequestrado em 13 de agosto de 2011 em sua casa na cidade de Lahore. Ele estava no Paquistão há cinco anos e trabalhava para uma empresa privada que realiza projetos de desenvolvimento para diversos clientes internacionais, incluindo a Agência Americana para o Desenvolvimento (USAID).

O sequestro foi reivindicado em dezembro de 2011 pelo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri. Em troca da libertação de Warren Weinstein, Zawahiri pediu à Casa Branca o fim dos ataques aéreos no Afeganistão, no Paquistão, na Somália e no Iêmen, e a libertação de prisioneiros, incluindo parentes de Osama bin Laden.

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