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AIE: políticas nacionais são obstáculo à economia energética

Segundo a agência, se suas diretrizes fossem seguidas integralmente, 8,2 bilhões de toneladas de carbono deixariam de ser emitidas até 2030

O diretor-executivo da AIE, Nobuo Tanaka: `países mais proativos em eficiência energética aplicaram menos de 60% das recomendações´

O diretor-executivo da AIE, Nobuo Tanaka: `países mais proativos em eficiência energética aplicaram menos de 60% das recomendações´

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2010 às 16h32.

Paris - A Agência Internacional da Energia (AIE) considerou hoje que as políticas nacionais são o principal obstáculo para a aplicação de suas recomendações sobre a economia energética.

"Os Governos estão perdendo uma grande oportunidade para economizar energia. Inclusive os países mais proativos em eficiência energética aplicaram menos de 60% das recomendações da AIE", assegurou o diretor-executivo do órgão, Nobuo Tanaka.

Tanaka detalhou que se fossem adotadas as 25 recomendações emitidas pela AIE há dois anos poderia ser evitada a emissão de 8,2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono até 2030, o que equivale ao dobro das emissões anuais da União Europeia.

Diante do panorama, a AIE elaborou um novo relatório, com o qual pretende dar aos Governos ferramentas que permitam iniciar as políticas de controle energético.

Como exemplo de organização, Tanaka falou da política que regula os níveis de eficiência energética dos frigoríficos, que requer dos Executivos diferentes iniciativas, como o estabelecimento de procedimentos de prova, criação de laboratórios para testes e formação de técnicos qualificados.

Essas medidas "requerem tempo, recursos e experiência", e o relatório da AIE pretende ajudar nesse sentido, assinalou.

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