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Agricultura em área de preservação é rejeitada por 95%

Um total de 45% dizem que devem ser perdoados apenas aqueles que concordarem em repor a vegetação desmatada

Estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo Código Florestal - aprovado na Câmara em maio - foi encomendado por seis ONGs ambientalistas (Wikimedia Commons)

Estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo Código Florestal - aprovado na Câmara em maio - foi encomendado por seis ONGs ambientalistas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 09h47.

São Paulo - Pesquisa sobre a reforma do Código Florestal feita pelo Datafolha com 1.286 pessoas aponta que 95% dos entrevistados não aceitam manter plantações e a pecuária existentes hoje em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como encostas íngremes, topos de morro e margens de rios.

O estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo Código Florestal - aprovado na Câmara em maio -, foi encomendado por seis ONGs ambientalistas: Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, Fundação SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil.

Segundo a pesquisa, 77% das pessoas avaliam que o Senado deveria parar para ouvir os cientistas antes de votar a questão. E 20% consideram que o Código deveria ser votado imediatamente para resolver o problema das multas. Os produtores que desmataram tiveram a cobrança das multas adiada até que o projeto seja votado.

No levantamento, 79% dos entrevistados apoiam o eventual veto da presidente Dilma Rousseff, caso o Senado aprove a mesma proposta aceita pela Câmara. A presidente já afirmou ser contra a anistia para quem desmatou - o projeto prevê o perdão para quem cortou a mata até julho de 2008.

Um total de 45% dizem que devem ser perdoados apenas aqueles que concordarem em repor a vegetação desmatada. E 48% avaliam que quem desmatou deve ser punido de qualquer forma para dar exemplo para as gerações futuras. Apenas 5% dos ouvidos consideram que todos devem ser perdoados, sem necessidade de repor a vegetação, pois o fizeram para produzir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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