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Agente infiltrado abortou ataque contra avião americano

O agente conseguiu sair "sem problemas do Iêmen" com a bomba e a entregou a oficiais na Arábia Saudita

O ataque foi planejado pelo braço da Al-Qaeda na Península Arábica, sediado no Iêmen, que já tinha tentado em várias ocasiões aproveitar falhas da segurança aérea (©AFP/arquivo / Khaled Fazaa)

O ataque foi planejado pelo braço da Al-Qaeda na Península Arábica, sediado no Iêmen, que já tinha tentado em várias ocasiões aproveitar falhas da segurança aérea (©AFP/arquivo / Khaled Fazaa)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 15h23.

Washington - Um agente infiltrado conseguiu abortar um atentado preparado contra um avião que fazia a rota entre Iêmen e Estados Unidos, entregando a membros da CIA na Arábia Saudita um artefato explosivo, disse nesta terça-feira a rede americana ABC.

O agente conseguiu sair "sem problemas do Iêmen" com a bomba e a entregou a oficiais na Arábia Saudita.

"Trabalhava em segredo para a CIA e para outras agências de inteligência", e agora já está "a salvo fora do Iêmen", segundo a ABC, que não informou a nacionalidade do agente.

Procurada pela AFP, a CIA (Agência Central de Inteligência) não deu detalhes sobre a operação para desmantelar o complô ou sobre o agente infiltrado.

Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira que haviam frustrado um ataque suicida contra um avião comercial entre o Iêmen e os Estados Unidos, "similar" o de Natal de 2009.

No dia 25 de dezembro de 2009, Umar Faruk Abdulmutalab, um nigeriano de 23 anos, tentou detonar explosivos que carregava em sua cueca e que conseguiu levar a bordo de um avião comercial que voou de Amsterdã (Holanda) a Detroit (nordeste dos EUA) com 290 passageiros.

O ataque foi planejado pelo braço da Al-Qaeda na Península Arábica, sediado no Iêmen, que já tinha tentado em várias ocasiões aproveitar as falhas da segurança aérea para explodir aviões comerciais que voam para os Estados Unidos.

"Nenhum avião comercial" e "nenhum americano aliado" esteve em perigo, afirmou a Casa Branca, que informou que o presidente Barack Obama conhecia a situação desde abril.

O presidente americano "pediu ao Departamento de Segurança Interna, às forças de ordem e aos serviços de inteligência que adotassem as medidas necessárias visando evitar este tipo de atentado", informou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden.

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