ZAPORIZHZHIA, UKRAINE - MARCH 29: The Director General of the International Atomic Energy Agency (IAEA), Rafael Mariano Grossi (not seen), visits Ukraineâs Zaporizhzhya Nuclear Power Plant (ZNPP) in Russian-controlled Energodar, on March 29, 2023. Grossi visits the power plant to observe nuclear safety and security situation at the facility. (Photo by Stringer/Anadolu Agency via Getty Images) (Anadolu Agency/Getty Images)
Agência de Notícias
Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 06h55.
Observadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na Ucrânia relataram na noite de domingo, 5 de janeiro, que ouviram fortes explosões perto da usina nuclear de Zaporizhzhya, na Ucrânia.
Em um comunicado publicado em seu site, a agência sediada em Viena disse que as explosões coincidiram com relatos de um ataque de drones ao centro de treinamento da central nuclear.
O incidente "representa outra ameaça à segurança nuclear da maior usina nuclear da Europa", alertou o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi.
A equipe de monitoramento da AIEA em Zaporizhzhya relatou ter ouvido duas fortes explosões vindas de fora do perímetro da usina na tarde de domingo. A equipe também afirmou ter ouvido tiros de metralhadora vindos do local.
Segundo observadores internacionais, a intensidade das atividades militares nas proximidades da maior usina nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde março de 2022, aumentou no final de semana.
"Um ataque a qualquer usina nuclear é completamente inaceitável", disse Grossi.
Diante do aumento da atividade militar ao redor da usina, o diretor-geral da AIEA pediu "máxima contenção" para evitar o "perigo claro" à segurança da usina.
Nos primeiros dias da invasão da Ucrânia, o Exército russo ocupou a usina nuclear de Zaporizhzhya, com seis reatores, a maior da Europa.
A usina nuclear, administrada por pessoal ucraniano sob ordens de especialistas russos, não está gerando energia e está em “parada fria”.