(Mark Wilson/Getty Images)
Vanessa Barbosa
Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 11h09.
Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 11h11.
São Paulo - Donald Trump vem aí e, com ele, o projeto polêmico de construir uma "grande muralha" na fronteira com o México a fim de conter os
cartéis de imigração e de drogas ilegais.
Não se sabe ainda como isso seria possível do ponto de vista estrutural — vai ser um muro de concreto, cerca, arame? — já que estamos falando de uma barreira de impressionantes 3,2 mil quilômetros.
Fato é que as conversas para tirar a ideia do papel estão a todo vapor, goste o Congresso ou não. A equipe de transição do presidente eleito e congressistas republicanos exploram a possibilidade de seguir adiante com a obra sem a necessidade de aprovar uma lei específica para isso.
O empenho de Trump é tamanho que ele já considera passar os custos iniciais da construção do muro para os próprios contribuintes americanos, ao
contrário do que havia prometido na campanha eleitoral, de que todo custo seria pago pelo México, relata a rede americana CNN.
De acordo com a publicação, o presidente eleito buscará financiamento em abril para o projeto, estimado em US$ 14 bilhões.
Em tuíte publicado nesta sexta (6), Trump diz que usará fundos dos EUA para agilizar o processo, garantindo ainda que tudo seria pago posteriormente pelo país vizinho.
The dishonest media does not report that any money spent on building the Great Wall (for sake of speed), will be paid back by Mexico later!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2017
Ele não esclareceu, porém, como convencerá o México a fazer isso.