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Afeganistão anuncia morte de 150 talibãs na tomada de Kunduz

"A operação continua agora nos arredores de Kunduz, na área de Sedarak, mas a resistência do inimigo é frágil", acrescentou o Ministério da Defesa


	Forças especiais afegãs em Kunduz: tomada da cidade foi a conquista militar mais importante dos talibãs desde que foram tirados do poder em 2001, após a invasão dos Estados Unidos
 (Reuters / Stringer)

Forças especiais afegãs em Kunduz: tomada da cidade foi a conquista militar mais importante dos talibãs desde que foram tirados do poder em 2001, após a invasão dos Estados Unidos (Reuters / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 08h48.

Cabul - O governo do Afeganistão anunciou nesta quinta-feira que pelo menos 150 talibãs morreram e outros 90 ficaram feridos na operação militar das tropas afegãs que recuperou o controle da estratégica cidade de Kunduz, no norte do país, que tinha sido tomada na segunda-feira pelos insurgentes.

O Ministério da Defesa do Afeganistão informou que a operação militar iniciada na noite de ontem permitiu a tomada de Kunduz no começo da manhã desta quinta-feira com a recuperação da "estratégica colina Bala-Hesar" às 7h locais (23h30 de Brasília de quarta-feira).

"A operação continua agora nos arredores de Kunduz, na área de Sedarak, mas a resistência do inimigo é frágil", acrescentou o Ministério da Defesa, que garantiu que não houve mortes de civis, em comunicado.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, tinha pedido ontem às forças de segurança do país que implementassem "os planos do governo" e libertassem a cidade de Kunduz de "terroristas", segundo um comunicado divulgado hoje pelo escritório presidencial.

O porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, Sediq Sediqqi, confirmou em seu perfil no Twitter que "as forças de segurança controlam a cidade de Kunduz", e que a cidade "foi recuperada e está livre de terroristas, que sofreram fortes baixas".

A tomada de Kunduz foi a conquista militar mais importante dos talibãs desde que foram tirados do poder em 2001, após a invasão dos Estados Unidos e seus aliados, e aconteceu um dia antes de o presidente Ashraf Ghani completar um ano no poder.

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