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Aeroporto de Nova York inicia reforço de controle por Ebola

Ao chegar ao aeroporto, os passageiros procedentes de Libéria, Serra Leoa e Guiné são levados a uma zona específica para ser examinados


	Aeroporto JFK, em Nova York: passageiros são examinados
 (Jewel Samad/AFP)

Aeroporto JFK, em Nova York: passageiros são examinados (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 15h53.

Nova York - O aeroporto internacional JFK de Nova York começou neste sábado a reforçar o controle dos passageiros procedentes de três países da África Ocidental afetados pela epidemia de Ebola, que deixou mais de 4.000 mortos.

Ao chegar ao aeroporto, os passageiros procedentes de Libéria, Serra Leoa e Guiné são levados a uma zona específica para ser examinados e, "em caso de febre, outros sintomas ou exposição ao Ebola" serão levados aos Centros americanos de controle e prevenção de doenças (CDC, em inglês) para serem submetidos a um exame clínico, informou à imprensa Gil Kerlikowskie, o chefe da Customs and border protection (CBP).

No aeroporto as pessoas serão examinadas pelos funcionários do CBP especialmente treinados para detectar eventuais sintomas de febre hemorrágica do Ebola. Se for necessário, o viajante será enviado a um centro de saúde apropriado.

A Casa Branca anunciou na quarta-feira que começará a controlar a temperatura dos passageiros que chegam da África ocidental aos Estados Unidos em cinco aeroportos: o JFK de Nova York, o Dulles de Washington, o O'Hare de Chicago, o Hartsfield-Jackson de Atlanta e o Newark Liberty de Nova Jersey.

Estes cinco terminais juntos são o destino de 94% das pessoas que viajam aos Estados Unidos a partir de Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Guiné, Libéria e Serra Leoa são os países mais afetados pela epidemia do Ebola, que já matou 4.033 pessoas, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os sintomas da doença são febre, diarreia, vômitos, além de fortes dores musculares e nas articulações. É transmitida pelo contado com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou ao tocar o cadáver de uma vítima.

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