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Advogado diz que não há motivos para Trump estar sob investigação

Nesta quinta-feira, o Wall Street Journal informou que Mueller estava usando um grande júri no caso

Trump: grandes júris são ferramentas de investigação que permitem que procuradores exijam documentos, intimem testemunhas e entrem com acusações (Zach Gibson/Getty Images)

Trump: grandes júris são ferramentas de investigação que permitem que procuradores exijam documentos, intimem testemunhas e entrem com acusações (Zach Gibson/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 19h43.

Washington - John Dowd, advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não há motivos para acreditar que o republicano esteja sob investigação federal, mesmo após uma reportagem do Wall Street Journal informar que o conselheiro especial Robert Mueller, que comanda as denúncias sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições, esteja usando um grande júri como parte das investigações.

Em uma declaração à Associated Press nesta quinta-feira, Dowd afirmou que nenhuma informação divulgada pelo Wall Street Journal sugeria que Trump estava sob investigação.

Nesta quinta-feira, o jornal americano informou que Mueller estava usando um grande júri no caso. O grande júri, que teria começado o trabalho nas últimas semanas, é um sinal de que as investigações de Mueller devem avançar nos próximos meses. O porta-voz de Mueller, Joshua Stueve, se recusou a comentar o assunto.

Grandes júris são ferramentas de investigação que permitem que procuradores exijam documentos, intimem testemunhas e entrem com acusações, caso haja evidência de crime.

O conselheiro especial do presidente, Ty Cobb, também disse que não conhece informações sobre um grande júri no caso Rússia. Ele afirmou que tais assuntos são tipicamente secretos e que a Casa Branca é favorável a qualquer instrumento que acelere a conclusão dos trabalhos "de forma justa".

Fonte: Associated Press

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