Venezuela: a procuradoria venezuelana afirmou que já iniciou as diligências para investigar a morte (Marco Bello/Reuters)
EFE
Publicado em 17 de maio de 2017 às 17h24.
Caracas - O Ministério Público da Venezuela confirmou nesta quarta-feira a morte de um adolescente de 15 anos durante uma manifestação no estado de Táchira, para onde o governo venezuelano disse que enviará mais de 2.000 policiais militares para "manter a ordem interna".
Por meio de sua conta no Twitter, a procuradoria venezuelana afirmou que já iniciou as diligências "para investigar a morte de um adolescente de 15 anos durante um protesto em San Cristóbal", capital de Táchira, sem dar mais detalhes sobre a morte do jovem.
Com a morte deste adolescente sobe para 44 o número total de mortos registrados em um mês e meio de manifestações contra e a favor do governo de Nicolás Maduro, de acordo com dados da procuradoria e das autoridades.
O duas vezes candidato à presidência da Venezuela, o opositor Henrique Capriles, expressou também pelo Twitter sua indignação com a morte do adolescente.
"Outro jovem venezuelano com apenas 15 anos assassinado em nossa Táchira! Quantos mais @nicolasmaduro por sua doente ambição de poder? JUSTIÇA!", escreveu Capriles.
Por outra parte, a procuradoria informou de que dois agentes da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) foram detidos e serão indiciados pela morte de Luis José Alviarez, o jovem de 18 anos que morreu ontem após ser atingido por uma bala no tórax durante uma manifestação no estado de Barinas.
"Os funcionários Wilfredo Casanova e Carla Sayago foram detidos nesta quarta-feira e serão apresentados nas próximas horas", disse o MP venezuelano em sua conta no Twitter.