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Acusado de estupro pede que julgamento seja transferido

Os ânimos ainda estão exaltados na Índia após o ataque brutal, em meados de dezembro, que gerou violentos protestos de rua sobre a falta de segurança para as mulheres

Protesto em Nova Délhi um mês após o estupro coletivo que provocou a morte da estudante indiana de 23 anos (©afp.com / Raveendran)

Protesto em Nova Délhi um mês após o estupro coletivo que provocou a morte da estudante indiana de 23 anos (©afp.com / Raveendran)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2013 às 08h37.

Nova Dhéli - Um dos seis acusados do estupro coletivo fatal de uma estudante de 23 anos em um ônibus em Nova Délhi pediu, neste sábado, que a Suprema Corte transfira o julgamento para a capital, argumentando que uma audiência justa não seria possível.

Os ânimos ainda estão exaltados na Índia após o ataque brutal, em meados de dezembro, que gerou violentos protestos de rua sobre a falta de segurança para as mulheres e pedidos de leis mais severas para combater os estupros.

"Os sentimentos chegaram a cada casa de Délhi e até os oficiais de justiça não foram poupados", disse a petição entregue pelo advogado M. L.Sharma, que defende Mukesh Singh.

"Nessas circunstâncias, não pode haver justiça em Délhi", disse a petição.

Contudo, os advogados dizem que o pedido não pretende atrapalhar a abertura, marcada para segunda-feira, do julgamento, em que o Ministério Público planeja pedir pena de morte aos acusados.

Cinco homens, com entre 19 e 35 anos, acusados de assassinato, estupro, roubo, sequestro, entre outros crimes, serão julgados. A acusação contra o sexto suspeito, que diz ter 17 anos, será acompanhada por um tribunal juvenil se sua idade for confirmada.

No começo da semana, um magistrado indiano ordenou que o julgamento fosse realizado em uma corte especial, mais rápida, para evitar a lentidão do sistema judicial da Índia.

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